Afetando aproximadamente 59% do território nacional. Rios secaram, incêndios se espalham por diversos biomas, e milhões de hectares foram consumidos pelo fogo, especialmente na Amazônia, Cerrado e Pantanal, áreas equivalentes ao estado do Paraná.

Segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), a seca atual é a mais intensa, extensa e duradoura. O fenômeno se deve à falta de chuvas e à alta evaporação, exacerbando o problema da seca. Especialistas alertam que a situação deve piorar até o final do ano, com o Nordeste sendo uma das regiões mais afetadas.

Além dos incêndios, a seca afeta o abastecimento de água e aumenta os riscos à saúde pública devido à fumaça que se espalha por diversas regiões. Profissionais de ecologia destacam a importância de evitar queimadas neste período crítico e a necessidade de políticas ambientais para preservar o Cerrado e a Amazônia, fundamentais para o equilíbrio hídrico do país.

A esperança de melhora no cenário está na formação do fenômeno La Niña, que pode trazer mais chuvas para o Norte e Nordeste, mas também provocar secas no Rio Grande do Sul. Enquanto isso, medidas de manejo de fogo e combate ao desmatamento são essenciais para mitigar os impactos futuros dessa crise ambiental.

Fonte: https://istoe.com.br/a-dimensao-da-seca-e-dos-incendios-que-atingem-o-brasil/
Foto: https://www.bbc.com/portuguese/articles/cvgr220vwzgo